quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

domingo, 30 de junho de 2013

Lisboa-Guimarães

Éramos para ser muitos, mas fomos poucos e chegaram muito bem ehehehehehehehehe.

Não foi fácil mas difícil também não...

Lisboa-Peniche (130km)

Foi uma viagem dura e vagarosa ao jeito de quem me acompanhava. Miguel Figueiredo, organizador do evento, e Tony Paiva participante de apenas 52 anos. Os 515km nada de mais para quem vive este desporto, foram vividos em serenidade absoluta e de um companheirismo fantástico. Quatro dias de muito bom tempo a acompanhar a margem litoral do nosso país, sem lesões aparentes (apenas a do cérebro) e sem acidentes... Nada poderia ser melhor.
Iniciamos o percurso na presença de um elemento da direcção da Federação Portuguesa de Ciclismo, acompanhados pela equipa de BTT de Rio de Vila de Mouro até ao início da subida da Serra de Sintra sempre em "chãozinho" para depois continuarmos os três (moscãoteiros) sem o "Dartacão" num sobe e desce continuo até Peniche, local onde viríamos a repousar na primeira noite. Neste "pequeno trajecto" deu para nos conhecermos, trocarmos impressões sobre o mundo e arredores, sobre política, educação, desporto, entre outros assuntos. Imaginem vocês o que três homens conversam durante um dia, eheheheheh, nada disso, não pensem nessas coisas! Para além das conversas houve espaço para apreciar a paisagem lindíssima que a nossa costa (não só) nos proporcionou. Chegados ao destino do primeiro dia, após os 120km, descansamos, tomamos banho e jantamos muito e muito bem com direito a farturas após um belo passeio a pé no cais:) Very nice.
- Venha lá o segundo dia.





Peniche - Quiaios (134km)

Mais um dia, mais um rico empeno. Fizemos os primeiros e únicos quilómetros em terra à saída de Peniche, para reencontrar o Tony na Nazaré. A partir daqui andamos aproximadamente 60km na ciclo via que liga esta vila piscatória até à figueira da foz (desconhecia), espectacular! Lindíssima! leva-nos a todas as praias da costa litoral naquela zona. Será escusado referir de que as vilas estavam repletas de banhistas a desfrutar da qualidade  do ambiente.
Mais um dia bem passado sem incidentes, em grande companhia e muito sol. Talvez tenha sido a nossa dificuldade a par do selim. Tanto quilómetro feito mas o cansaço nem vê-lo... A isto deve-se ao treino diário realizado por terras madeirenses. Os alongamentos após a termino da etapa, o banho quentinho e duradouro, massagens "faça você mesmo" e um bom jantar faz com que as mazelas do percurso pareçam algodão doce para uma criança numa feira popular.
Se o dia de ontem a surpresa foi a equipa de BTT de Rio de Vila de Mouro, hoje seria o nosso jantar. Em terras do Tony e por sugestão deste fomos à Expofacic comer uma boa dose de leitão. Não foi a comida em si mas o ambiente que se fazia sentir. Gente e mais gente, barracas de todo o género, música, gado, divertimentos, luzes e alegria. Sem dúvida um bom final de dia, prontinho para dar uma coça na cama e restabelecer forças para o dia seguinte.








Quiaios- Vila do Conde (180km)

O dia de hoje foi massacrante com muitas horas passadas em cima da bicicleta, mas nada nos fez parar. Nem o selim, nem o vento, nem o sol, nem o cansaço, nem o desejo final de tarde de sentir um duche de água quente ou a mesa de jantar repleta de comida conseguiram tal proeza... O desejo de terminar a etapa e a aventura superou qualquer dificuldade.
Uma boa dose de coragem, concentração, desejo, treino, alimentação e repouso é a porção mágica para qualquer desafio.
Como em todos os dias, hoje também houveram surpresas ehehehehehehehehe A Patricia Bação juntou-se a nós em Aveiro para nos acompanhar até ao Porto, simpatia e em boa forma física fez os cem quilómetros que legam estas duas cidades. Para o final, à entrada de Vila do Conde, os quadrilheiros do pedal aguardavam-nos paa nos acompanharem ao local onde repousaríamos. Um bem haja a esta malta pois o conforto da sua presença só nos motivou ainda mais para chegarmos ao fim da aventura. Very nice!









Vila do conde- Guimarães (60km)

Em tom de Chegada vitoriosa lá percorremos os últimos quilómetros com os quadrilheiros do pedal e a meio do percurso, mais uma surpresa, lá estava o grupo de amigos do Miguel à nossa espera para realizarem o resto da viagem connosco. Só surpresas eheheheheheh Uma viagem repleta de satisfação, companheirismo, sol e amizade. O que o desporto não despoleta nas pessoas! Somos bicho fodido (Ser Humano) mas quando à motivação até fazemos coisas interessantes, de valor significativo e humano. Venham mais como esta :)
Mas ainda não acabou... Fomos recebidos pela organização da maratona de BTT de Guimarães e  por todos os maratonistas e nossos familiares. Grande dia :)
A surpresa do dia foi a oferta do Tony de uma amoreira trazida pela sua esposa :) Está planta e a crescer, em breve terei amoras enormes do tamanho de ameixas eheheheheheheh.
Mais um dia, mais uma aventura, agora venham as férias







Bem haja

coexist

terça-feira, 2 de outubro de 2012

BTT Brava no apoio ao ciclismo de estrada na volta à Madeira

Mas antes de apoiar o ciclismo de estrada na volta à madeira, ainda tivemos que fazer 1400 metros de acumulado em 15 km.



 Só depois de subir ...



Videos de Rui Leitão

domingo, 9 de setembro de 2012

O que dizer!?

Grandes malucos... Palavras simples que nos definem nesta aventura... heheheheheheheheh
A viagem começou em Nantes, França, e terminou em Ponte de Lima, Portugal. O objectivo nestes 1588 km percorridos era o caminho Francês de Santiago de Compostela. Para o iniciarmos tivemos que fazer 610 km até Saint-Jean-Pied-de-Port. Na minha óptica, França não me acrescentou grande coisa, muito alcatrão, chão, nível de vida caro e Natureza/ambiente pouco ou nada mais atractiva que o nosso país. No entanto, a viagem foi incontestavelmente uma das melhores e mais difíceis por mim algum dia realizada e acompanhado com muito boa companhia. Grande Sérgio, grande campeão :) sem ti a viagem iria ser bem mais difícil heheheheheh, GRANDE...
Bem! Foram 13 dias fantásticos com muitas horas dedicadas à bicicleta, ao relaxe e à cama. Pedalamos de dia e à noite, com temperaturas a cima dos 40º, à chuva, em alcatrão, em terra firme, sobre pedras, em lama e com vento de frente durante algumas horas. Pedalamos em ciclovias com mais de 15 km (muito temos que aprender em Portugal), em single tracks espectaculares, em zonas áridas e quentes cujos tons castanhos se apresentavam por longos períodos de tempo e distância, em plena natureza, em cidades, vilas e aldeias. Pedalamos com vontade e sem ela, ultrapassando os diversos obstáculos que o caminho nos apresentava. Abraçamos a cruz de Ferro, etapa difícil com uma subida terrorífica quase no final, pois já tínhamos o cansaço acumulado dos aproximadamente 1200 Km até ali percorridos, mas com grande, mas mesmo grande em questões técnicas e de beleza ímpar, a descida até Molinaseca onde pernoitamos.  Esta valeu a pena fazer :) Subi furioso, resmungão, empenado (hehehehehehe), mas depois de encostar a cabeça na cruz de ferro, deixar o meu testemunho debaixo de uma pedra, a descida animou o meu espírito cansado e fustigado pela dolorosa pedalada em alcatrão, terra batida, pedra firme. Sem dúvida para mais tarde recordar. Adorei esta étapa, assim como a dos Pirenéus (Saint-Jean-Pied-de-Port -» Uterga, pouco antes de Puente la Reina/ Gares), e a de Santiago de Compostela (iniciamos em Sarria), apesar da chuva e da lama que carregamos até à Catedral. Aqui chegamos castanhos, cansados, a necessitar de um banho quente, uma boa dose de comida e de sono. À nossa espera estavam o meu irmão e o Miguel com as respectivas famílias. fiquei radiante ao ver o pessoal, abracei as minhas sobrinhas (estavam lindas). Elas não devem saber nem imaginar o quanto me soube  abraçá-las. Nessa noite dormi com o sentido do dever cumprido, levanta-mo-nos às seis da manhã e ao meio dia estávamos em Valença à espera do pessoal para almoçarmos. Bem-Vindo a Portugal dizia a placa ao atravessarmos a fronteira, uma pequena mas importante emoção abraçou o meu ego. 1550 Km percorridos para almoçar como deve ser (lol), só mesmo em Portugal para se comer muito bem, apesar de ter provado a melhor piza e saboreado o melhor éclair de todos os tempos em França. No entanto nada se compara às nossas comidas de faca e garfo, desde o arroz de cabidela e do sarrabulho no Minho, à feijoada de búzios e à açorda no Alentejo. 
Findo o almoço e de papo cheio, lá fomos nós acompanhados pelos motoqueiros Rui e Miguel, sempre ao nosso lado (espectacular, confortante e encorajador). Ao aproximar-me da terra muitas emoções percorreram o meu corpo. Lembro-me de estar com a lágrima no canto do olho, o coração a bater mais rápido que o normal... A ideia de casa e a família estarem a poucos minutos,  fizeram com que agarrasse os punhos com mais intensidade, mantivesse a pedalada forte na subida e na descida, apesar do cansaço. Penso que não conseguiria fazer estes últimos quilómetros se não fosse esta conjectura hehehehehehehehe. (Não a conjectura actual económica do país ou política, que deixando aqui um aparte, está uma valente merda).

Fica aqui um abraço especial ao António que nos acompanhou durante um pouco de tempo na nossa aventura. 

Deixo aqui algumas imagens e o trajecto de Santiago de Compostela até Canadelo/Ponte de Lima.

No Aeroporto, a montar as bikes :)

Início da Viagem, Hotel KYRIAD NANTES SUD - Bouaye Aéroport



Almoço em Arcahon, França

O Sérgio et moi

Empenado, na subida dos Pirenéus (5ª etapa, 5º Dia)

Eu no meio dos Pirenéus



Quase no fim do 5ºDia, Eu empenado e o Sérgio (na foto) resmungão.
Ele só pensava em comida, eu  numa cama heheheheheheeheh





Burgos



Leon 
Nós e o António :) Grande Abraço António

Já na região de Galiza 

A caminho de Santiago (Vamos lá, já falta pouco)

Sérgio e a Cris, em casa 

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Aqui vamos nós

Estamos de partida... Há muito que o desejavamos, ficam para trás horas a fio de treino, milhares de gotas de suor e quilómetros feitos . Muitos são os pensamentos que nos alcançam, muitas são as dúvidas que nos assolam, mas o desejo e a  vontade de chegar ao fim prevalecem sobre qualquer dúvida ou receio. Aqui vamos nós que se faz tarde heheheheheh... Sem mais acrescentar, um abraço a todos os que nos têm acompanhado nesta aventura...

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Último Teste - Julho de 2012

Último grande teste a quinze dias do acontecimento que irá marcar o nosso verão de 2012, Nantes - Santiago de Compostela - Ponte de Lima. 

Funchal- Ribeira Brava- Calheta- Ponta do Pargo- Santa- Jungle Rain- Canhas- Ponta do Sol- Ribeira Brava- Funchal

146km, mais de 3900m de acumulado de pura dureza, um teste que deu para verificar as nossas fraquezas. A pior será mesmo o meu joelho, ainda a pagar a factura da falta de descanso da viagem do ano passado. No entanto, a ansiedade, o querer, o esforço realizado nos treinos para o evento falam mais alto. Não vou desistir agora, seria uma facada se o fizesse, apesar de reconhecer que poderá influenciar em muito a chegada ao destino final. Portanto, só me resta alterar a forma como irei (iremos) pedalar nas várias etapas. O Sérgio está em óptimas condições físicas e psíquicas. Está preparadíssimo para o que vem, desculpem, estamos preparados para os mais de 1500 km, milhares de metros de acumulado, litros de suor e momentos de camaradagem e bem estar. 

O percurso:


Algumas imagens para a posteridade:












sexta-feira, 15 de junho de 2012

Teste 1

O Sérgio aprumou-se para o passeio que se avizinha difícil. Subida ao Paúl da Serra (pela candelária, Lombo do Mouro, depois bica da Cana pelas hélices). Dos 20 aos 1630 metros em menos de 25km... Só de ler já me arrepio, enquanto aficionado pelo desporto  apetece-me fazê-lo novamente heheheheheh.

Pensamento: Só quem não "bate mesmo muito bem da cabeça", é que se lembra de acordar bem cedo para pedalar e cometer tamanhas loucuras.

Perguntas: Ficaríamos na cama até ao meio dia? Acordaríamos a essa hora e ligaríamos o computador para aceder ao facebock? Acham mesmo que nós conseguiríamos fazer uma coisa dessas?

Resposta: Claro que não, pelo menos ir ao facebook (heheheheheheh). Nós gostamos de cometer actos de masoquismo, pedalar horas a fio, encher garrafões de água com gotas de suor... Digamos que são horas de prazer inesquecíveis que perduram para toda a nossa eternidade.

Segredo: Lá em cima tem um prego especial no bolo do caco e coca-cola à nossa espera... heheheheheheheheheheheheheheheheheheheheheheheheheheheheheheheheheheheheheheheheheheheheheheh